Vik Muniz

Artista estimula as pessoas a doarem materiais recicláveis como uma forma de intervenção na instalação

 Vik Muniz reproduz a Baía de Guanabara com lixo (Christophe Simon/AFP                                                                         A Baía de Guanabara, reproduzida com milhares de dejetos, é a mais recente instalação do famoso artista plástico brasileiro Vik Muniz, em construção perto do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), durante a conferência Rio+20. É preciso subir em uma passarela a 10 metros do chão para apreciar a baía reconstruída com materiais recicláveis, como garrafas e sacolas plásticas, latas de cerveja e refrigerantes, embalagens de leite e envoltórios diversos.instalação de 30 x 40m começou a ser construída na sexta-feira e prosseguirá até o fim da cúpula, que reunirá entre 20 e 22 de junho mais de 130 chefes de Estado e de governo do mundo inteiro. Cabe ao público da Cúpula dos Povos, evento paralelo organizado pela sociedade civil no Parque do Flamengo, onde fica o MAM, levar o lixo utilizado para montar a instalação. "As pessoas podem apenas observar a obra ou participar, colocando elas próprias o material na instalação, sob a orientação dos monitores da minha equipe", explicou neste sábado à agência France Press o artista, de 50 anos. 

"Não vou mudar o mundo com isto, mas é um espaço de reflexão sobre a cidade, a oportunidade de questionar o que podemos fazer com estes materiais aos quais não damos nenhuma importância", afirmou.
"É uma construção estética coletiva a partir de coisas feias. O objetivo é convidar o público à criação desta imagem", acrescentou Muniz, que mora entre o Rio e Nova York.Muniz é conhecido por usar alimentos e lixo reciclado em suas obras de arte. Nascido em São Paulo, o artista tem entre suas peças mais conhecidas três réplicas de Leonardo Da Vinci: duas Mona Lisa feitas com geleia e com pasta de amendoim, e A Última Ceia feita de açúcar, arames e calda de chocolate.
No documentário Lixo Extraordinário, indicado ao Oscar, Muniz revelou ao mundo os catadores de recicláveis no lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro, o maior da América Latina, fechado este mês. O filme foi exibido em uma grande exposição dedicada ao artista em Avignon (sudeste da França). "Fiz algo parecido em Avignon: do alto de uma passarela instalada na igreja dos Celestinos, podíamos ver uma paisagem de ramos, flores secas e aromáticas, sob o modelo do semeador de Van Gogh. Cheirava muito bem, à Provence", lembrou.        Com Agência France Press
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Postado por carlos
Já ouviu falar de Vik Muniz? O artista plástico brasileiro é um dos grandes destaques da arte contemporânea por fazer inusitadas combinações de, nas palavras dele, um imenso “banco de imagens da humanidade” com diferentes materiais, como geleias, açúcar, fios, arames, pigmentos, sucata, brinquedos, diamantes… Tudo isso é visto como um recurso alternativo para formar as imagens que, depois de prontas, são fotografadas
O resultado é um trabalho que transborda sensibilidade e criatividade. Abaixo, uma pequena galeria com trabalhos de Vik, cuja última exposição – “Vik” passou pelo MAM – Rio no início do ano. Nas legendas, você confere quem são os personagens e o material utilizado.







www.chicorei.com.br/blog/index.php/tag/arte/ por Nayse

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Artes Plásticas – Vik Muniz

Vik Muniz – Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador.
Realiza séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano.
Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.
Vik Muniz utiliza os materiais mais inusitados para concretizar suas idéias. Chocolate, comida, sucata, diamantes, gel de cabelo, brinquedos, pigmento, poeira, assumem formas variadas e surpreendentes que são posteriormente fotografadas e ampliadas. Numa revisão constante da história da arte, Muniz toma como referência imagética obras de importantes artistas de diferentes épocas, de Albert Dürer e Claude Monet a Gerhard Richter e Andy Warhol, entre outros.
Atualmente Vik tem sua obra exposta pela novela Passione, e isso é uma grande honra para ele:“Sou filho da cultura de massa. Ter meu trabalho na abertura da novela é como exibi-lo em uma exposição para 80 milhões de pessoas”.
Para a novela Passione, Vik Muniz criou 3 instalações, na abertura, com 4,5 toneladas de lixo.
Veja: